Giardíase
A giardíase é encontrada no mundo todo, atingindo principalmente crianças de 8 meses até de 10-12 anos. No adulto, acredita-se que uma infecção com o parasita pode conferir certo grau de resistência às infecções subsequentes. A parasitose tem abrangência mundial, entretanto há uma certa prevalência em regiões tropicais e subtropicais e em comunidades com baixa renda.
Giardia lamblia é o responsável pela parasitose. A via normal de infecção do homem é a ingestão de alimentos e água contaminados pelo cisto. Após a ingestão do cisto, o desencistamento é iniciado no pH ácido do estômago e completado no duodeno e jejuno, onde, através de divisão binária, o trofozoíto inicia a colonização do intestino. O ciclo biológico se completa pelo encistamento do parasito e sua eliminação para o meio externo, através das fezes.
A giardíase apresenta um espectro clínico diverso, que varia de indivíduos assintomáticos até pacientes sintomáticos, que podem apresentar um quadro de diarréia aguda e autolimitante, ou um quadro de diarréia persistente, com evidência de má-absorção e perda de peso.
Para confirmar a suspeita clínica é necessário realizar o exame laboratorial, onde, a análise das fezes é utilizada para identificação de cistos ou trofozoítos.
A profilaxia se dá através de higiene pessoal, saneamento básico, proteção de alimentos e tratamento da água.
O tratamento para a Giardíase se dá através de medicamentos, a Furozolidona era o medicamento mais eficaz para a Giardíase, entretanto, o parasito adquiriu uma certa resistência ao medicamento e outros começaram a ser utilizados, tais como: metronidazol, ornidazol, secnidazol, tinidazol, e, recentemente albendazol e mebendazol tem sido empregados para o tratamento.
Bibliografia
Bibliografia
- Parasitologia humana / [editor] David Pereira Neves. - 11 . ed. - São Paulo : Editora Atheneu, 2005.
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